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Fala sobre pornografia sempre é um assunto complexo. Principalmente porque ela está intimidade relacionada com a sexualidade moderna, principalmente nos últimos anos.

Portanto, abordar esse tema muitas vezes é um tabu para a grande maioria das pessoas. Umas são defensoras indiscriminadas, outras abominam completamente esse tipo de mídia. Mas, nossa intenção aqui não é atuar como advogado ou carrasco dos conteúdos adultos.

Pelo contrário.

Como tudo na Terapia Tântrica, nosso objetivo é trazer consciência para a questão e assim tornar mais claros alguns efeitos, nem sempre positivos, do consumo de pornografia. Dessa forma, não estamos em momento algum quem consome ativamente essa mídia. Afinal, cada um é livre para tomar as próprias decisões.

Mas, existem algumas questões desafiadoras que precisamos abordar sobre o tema. E esse é o objetivo do post do hoje.

Por isso, passadas às considerações iniciais, vamos começar?

Como a pornografia começou?

É difícil estabelecer uma data para as primeiras representações pornográficas. Isso porque para uma boa parte dos povos antigos o sexo está atrelado as práticas sociais e religiosas, logo, para muitos a sexualidade era vista como sagrada. E é nesses povos que a filosofia tântrica surge. Como uma forma de sexualidade sagrada.

Mas, conforme o tempo passa esse contexto de sacralidade se dissolve, principalmente nas civilizações ocidentais. Por volta de 2.500,a Grécia, a sexualidade ainda fazia parte da cultura, mas aos poucos ganhou esse contexto mais “libidinoso”, com destaque especial para os teatros picantes.

No entanto, os conteúdos adultos como conhecemos hoje só foram possíveis após a invenção das câmeras. Assim, por volta de 1870 chegaram no Brasil os primeiros livros eróticos ilustrados, que continham fotografias de pessoas nuas, principalmente mulheres. Essa literatura ficou conhecida como “livros para homens”.

Precisamos lembrar que durante essa época existiam diferentes muito opostas entre a criação de homens e mulheres, inclusive sua educação formal. Assim, era o objetivo de muitos tutores criarem suas meninas de forma “casta”, enquanto era um orgulho ter rapazes mais “ativos sexualmente”.

Depois de um tempo surgiu o cinema. Assim, em 1915 temos o primeiro registro de pessoas fazendo sexo em movimento, o filme “Free Ride”. E ainda assim, após nessa época esse tipo de filme ficou conhecido como “Stags Films” (podemos traduzir por “filmes para rapazes”).

E de lá pra cá a coisa só se intensificou.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo canal adulto Sexy Hot, 22 milhões de brasileiros assumem consumir pornografia e 76% dessas pessoas são homens. Mas, afinal, como esse consumo todo afeta nossa sexualidade?

Como o consumo de pornografia afeta nossa sexualidade?

Como foi possível ver, a sexualidade masculina sempre esteve muito atrelada à sexualidade. Assim, os efeitos que comentaremos aqui terão conexão direta com os homens, mas as mulheres também podem sentir algumas coisas semelhantes.

Distorção da realidade

Como para muitas pessoas o primeiro contato com sua sexualidade é através da pornografia, é comum que surja uma expectativa irreal do prazer, do próprio corpo e até do corpo do outro.

Dessa forma, muitos homens e mulheres sofrem com cobranças pessoais em relação aos seus corpos e ao tipo de sexo que fazem, que busca suprir aquilo que é visto nos conteúdos adultos.

Assim, procura-se um sexo performático, focado apenas na velocidade e que pouco explora o corpo.

Desconexão com o corpo

Quando estamos focados no visual, automaticamente nos desconectamos do nosso corpo. Assim, o consumo excessivo de pornografia leva a uma profunda desconexão com as sensações que vivenciamos no físico.

Todos nós possuímos sensações incríveis em nossos corpos, mas quando focamos apenas na nossa mente e restringimos os toques aos genitais acabamos limitando todo esse potencial.

Mas, acredite: a pornografia não é a única vilã

É o hábito excessivo de consumir pornografia limita nosso prazer e cria expectativas irreais da hora H, mas ela sozinha não é a vilã.

Hábitos pobres de masturbação, geralmente apenas focados no orgasmo também contribuem para esses efeitos negativos. Afinal, condicionam o corpo a limitar as sensações. Para os homens isso é especialmente nocivo, pois pode ser a origem de uma ejaculação rápida.

Fontes usadas:

Superinteressante

G1

Academic

Springer

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