O famoso Ponto G é uma das áreas mais comentadas e debatidas dentro da sexologia. Isso porque existe uma determinada polêmica envolta dessa área dos genitais femininos.

Algumas abordagens dizem que ele não existe e que é apenas um mito, enquanto outras linhas aceitam sua existência e relatam ser uma área que dá muito prazer, chegando inclusive levar a mulher a ter orgasmos ejaculatório.

E aí, qual é a sua opinião?

No post de hoje você descobrirá um pouco mais sobre o ponto G, de acordo com nosso entendimento. Além disso, te daremos dicas incríveis para aproveitar o máximo dessa área super especial do corpo feminino.

ponto G

Ponto G: afinal, ele existe?

Ao contrário do que algumas pessoas dizem o Ponto G é uma área que existe dentro do canal vaginal. Mas, é um pouco diferente do que está estampado nas revistas.

A Glândula de Grafemberg, ou ponto Grafemberg, mais conhecido como ponto G (recebe esse nome porque foi descoberto pelo ginecologista alemão Grafenberg), é uma pequena saliência altamente sensível e erógena, do tamanho de uma moeda de 5 centavos, localizada no fundo da parede frontal da vagina.

Ele desencadeia um tipo de orgasmo diferente do clitoriano, onde as mulheres relatam sentir ondas de prazer percorrendo o corpo inteiro. Com a estimulação do ponto G, as sensações são muito mais profundas e intensas.

Acontece que ele não é um ponto específico ou um botão mágico onde a mulher aperta e automaticamente passa a ter orgasmos mega intensos. Na verdade, nessa região está localizada a esponja uretral. Assim, para que mulher possa sentir prazer nesse local é necessário que esteja irrigado com sangue, muito semelhante à ereção de um pênis.

Sendo assim, é muito comum que algumas pessoas pensem que ponto G não existe porque seu corpo não está apto a sentir esses toques de uma forma prazerosa.

Mas, fisiologicamente, porque há tanto prazer?

Quando o ponto G é estimulado, ele empurra o monte púbico, que empurra o clitóris e os ligamentos do clitóris e essa é a fonte de todo o prazer feminino.

clitoris
Anatomia clitoriana

Mas, como encontrar o ponto G?

E essa é a pergunta de 10.000,00 dólares não é mesmo? Mas, a localização dessa região é muito mais simples do que se imagina. Ela fica entre 3 a 5 cm da entrada do canal vaginal, na parte superior. Costuma ter uma textura rugosa, que se infla conforme a Yoni se irriga de sangue.

No entanto, vale lembrar que a estrutura de cada mulher é diferente. Algumas terão o ponto G mais para trás, enquanto outras mais para frente. Isso é totalmente natural.

A melhor forma de identificar é através do toque dos dedos. Sendo assim, com a ponta dos dedos bem lubrificadas introduza um dedo ou dois dedos na entrada do canal vaginal e explore essa região. Ao encontrar uma área rugosa, você encontrou o paraíso!

Como estimular o ponto G

Quando falamos sobre estimular o ponto G, é importante lembrar que não existe uma fórmula mágica, mas sim um convite para a descoberta do próprio corpo, do prazer e da conexão consigo mesma ou com o parceiro(a). Uma das formas mais profundas e transformadoras de explorar essa região é através da massagem tântrica, uma técnica terapêutica que vai muito além da simples estimulação genital.

A Massagem Tântrica e a Manobra do Ponto G

A massagem tântrica é uma prática ancestral que busca expandir a consciência corporal, liberar bloqueios emocionais e proporcionar um novo olhar sobre o prazer. Dentro desse universo, existe uma técnica específica chamada manobra do ponto G, que faz parte de um protocolo mais amplo de massagem genital feminina, conhecida como yoni massagem. Aqui você encontra um tutorial completo de como realizar essa técnica.

Essa técnica não se resume apenas ao toque no ponto G. Ela envolve uma preparação cuidadosa, respeito ao tempo e aos limites do corpo, além de uma abordagem que inclui toda a região íntima da mulher. Antes de chegar ao ponto G, a massagem tântrica costuma começar com toques suaves e lentos em outras áreas do corpo, promovendo relaxamento, excitação gradual e aumento da sensibilidade.

O toque no ponto G, durante a massagem tântrica, é feito com muita delicadeza, geralmente utilizando um ou dois dedos bem lubrificados. O movimento mais comum é o de “vem cá” (como se estivesse chamando alguém com o dedo), pressionando suavemente a parede anterior da vagina, entre 3 e 5 cm da entrada. O objetivo não é buscar o orgasmo a qualquer custo, mas sim proporcionar sensações novas, liberar tensões e permitir que a mulher se conecte com seu prazer de forma plena e sem pressa.

Além do ponto G, a massagem tântrica também inclui técnicas de massagem clitoriana, estimulação dos pequenos e grandes lábios, períneo e outras áreas erógenas. Essa abordagem integral faz com que o prazer seja sentido de maneira mais intensa e profunda, muitas vezes levando a estados de êxtase e relaxamento que vão muito além do orgasmo convencional.

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Estimulação do ponto G durante a Massagem tântrica

Benefícios da Massagem Tântrica para o Ponto G

Aumento da sensibilidade: A prática regular da massagem tântrica pode aumentar a irrigação sanguínea na região, tornando o ponto G mais perceptível e sensível ao toque.
Liberação de bloqueios emocionais: Muitas mulheres carregam traumas, medos ou inseguranças relacionados à sexualidade. A massagem tântrica, feita por um(a) terapeuta qualificado(a) ou mesmo sozinha, pode ajudar a liberar essas tensões.
Redescoberta do prazer: Ao experimentar novas formas de toque e se permitir sentir sem expectativas, é possível acessar níveis de prazer antes desconhecidos.
Melhora da autoestima e autoconhecimento: O contato íntimo e respeitoso com o próprio corpo fortalece a autoestima e o amor-próprio.

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Encontrando-o com mais eficiência

Como nós dissemos anteriormente não basta só “cutucar”. É preciso que a mulher esteja bem lubrificada e excitada, pronta para receber esse toque e totalmente disposta. Qualquer tipo de resistência já coloca quem recebe a carícia em um espaço de resistência.

Por isso, tenham preliminares bacanas, longas, entrem em um clima sexy e de conexão entre vocês dois. Quanto mais excitada ela estar, mais sangue corre para a região pélvica e o ponto fica mais alto e mais fácil de encontrar.

E a penetração deve ser delicada, com a parte macia dos dedos, exercendo uma leve pressão para cima. Os estímulos podem variar. Movimentos circulares podem ser mais interessantes, mas isso é uma brincadeira super divertida que os dois podem fazer juntos, variando os movimentos.

Aliás, mesmo sozinha, essa é uma ótima brincadeira.

Estimulando essa região, a mulher sentirá o prazer aumentar. Mas, vale lembrar que o orgasmo não deve ser o foco, se acontecer, ótimo. Portanto, foque dela deve ser apenas no prazer do momento e é importante se desprender das expectativas para vivenciar uma experiência maravilhosa!

E aí, agora me conte, você já conhece seu ponto G?

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