Quais os maiores mitos sobre sexualidade feminina?
Antes de mais nada precisamos deixar claro que nenhuma pessoa exerce sua sexualidade de uma forma idêntica a outra. Isso significa que embora tenhamos sim semelhanças, a nossa expressão sexual é única e individual.
No entanto, ao longo da vida ouvimos diversos mitos ou até mesmo crenças que nos fazem crer que a sexualidade feminina e masculina é extremamente diferente e, inclusive, mulheres sentem menos vontade de sexo que os homens.
No texto de hoje, vamos falar sobre esse assunto. Expor o que é sexualidade e como os eventos externos que são diferentes de homens para mulheres afetam a forma como cada um expressa seu prazer.
Antes de tudo: o que é sexualidade?
O termo sexualidade é constantemente relacionado apenas ao gênero que nos relacionamos. No entanto, é um fator muito mais amplo que que está relacionado a forma como sentimos, vivenciamos e expressamos nosso corpo, prazer e relacionamentos.
Portanto, a nossa orientação sexual é apenas um dos espectros que compõe nossa sexualidade.
Outros componentes que a constituem são:
- Valores e crenças sobre sexo e prazer;
- Libido;
- Relação com o próprio corpo e o prazer vivenciado nele;
- Desejos obtusos (secretos), fetiches e preferências sexuais;
- Traumas e bloqueios;
- Experiências sexuais passadas.
Nesse texto, falaremos de forma mais direcionada a homens e mulheres cis, ou seja, que nasceram nesse gênero. No entanto, é possível que qualquer pessoa encontre semelhanças com o que falaremos aqui.
Mitos sobre a sexualidade Feminina
A verdade é que tanto homem quanto mulheres são capazes de vivenciar a sexualidade de forma liberta, autêntica e verdadeira. No entanto, como vivemos em sociedade, é natural que esse nosso aspecto também seja influência pelo meio e que crescemos, muito além de nossa experiência pessoas.
Por esse motivo, existem uma série de mitos que se perpetuam a sexualidade feminina. E hoje, vamos quebrar alguns deles.
Mito #1: Mulheres não gostam tanto de sexo
Esse é um dos mais comuns e precisa urgentemente ser quebrado. A mulher gosta de sexo sim e inclusive tem uma capacidade orgástica gigantesca.
O que acontece dentro do nosso contexto social é que as mulheres, por uma criação restritiva ou até por crenças próprias ou familiares, deixam de se tocar, se perceber todo seu corpo e isso inclui sua Yoni (vagina).
Com isso, afastam-se das sensações e deixam de experenciar o prazer durante o sexo.
Além disso, os modelos sexuais que somos influenciados a acreditar, seja pela pornografia ou por qualquer outra mídia, que é um ato rápido e performático costuma não satisfazer as mulheres e por esse motivo é mais comum do que se imagina encontrar quem diga que não gosta de sexo.
Mito #2: Mulheres tem libido menor que a do homem
Caindo nas mesmas causas que o mito anterior, é comum que muitas pessoas acreditem que a libido da mulher é a menor que a do homem. Mas, também não é dessa forma que as coisas acontecem.
Quando uma mulher está livre com sua sexualidade e a vive de forma autêntica, sua libido pode sim ser igual ao de homens que vivenciem também de forma liberta seu prazer.
Lembrando que: homens também possuem crenças que tendem a influenciar sua sexualidade. Por esse motivo, falamos de homens que vivenciem seu prazer de forma liberta.
Mito #3: O orgasmo feminino é mais difícil de ser alcançado
Falar sobre orgasmo feminino sempre é um assunto delicado, já que inúmeras mulheres ainda não vivenciaram esse sentimento na prática. No entanto, é importante ressaltar que o orgasmo feminino não é mais difícil de ser alcançado.
O que interfere nessa questão é o nível de intimidade que as mulheres têm com seu corpo e o quanto se permitem viver o momento. Afinal, se não há intimidade com o próprio corpo, não há prazer.
Se a mulher não sabe e não reconhecesse como se dar prazer, como que ela pode experienciar a mesma coisa numa relação?
Para resolver essa questão uma boa dose de autoconhecimento e autodescoberta são essenciais para tornar o orgasmo fácil e fluido.
Esses foram 3 mitos sobre sexualidade feminina. Quer conhecer mais um pouco sobre eles? Não deixe de nos acompanhar lá no Instagram @tantrayogalab ou aqui em nosso blog.
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