Será que estamos sustentados por crenças que mais nos atrapalham do que ajudam? Será que você percebe, de forma consciente, quais são essas crenças ou ainda acha que está imune a elas?
Pois te digo que a maioria dos homens guarda essas crenças lá no inconsciente e dificilmente assume que as tem. E pior…muitos continuam a reforçá-las praticando hábitos antigos e maléficos.
Por isso, além de te dizer quais são essas principais crenças e mitos, a idéia desse artigo é trazer ferramentas para você poder evoluir como homem e como ser humano em suas relações amorosas.
Ao longo desse artigo você terá acesso a várias técnicas práticas para aumentar a conexão, o seu prazer e o prazer da sua parceira.
A primeira dessas ferramentas são video-aulas gratuitas preparadas para você conhecer técnicas tântricas de conexão para casais:
Preparado pra abrir um pouco a cabeça e ter um olhar critico, porém acolhedor sobre si mesmo?
Então vamos lá!
O que são esses mitos?
Mitos são como crenças. Aqui estamos lidando com histórias que contamos pra nós mesmos sobre nossas relações amorosas e sobre a nossa sexualidade. Sobre o que é normal e o que não é. Como estamos em comparação com a média das pessoas…
Enfim. Existem crenças femininas que levam muitas mulheres a sentirem-se culpadas, frustradas e até mesmo depressivas. E o mesmo acontece com alguns homens.
Você sabia que a sua educação sexual é majoritariamente baseada na pornografia? Ou você se lembra de ter tido uma conversa educativa, lúcida e madura com seu pai, por exemplo, sobre sexualidade?
Infelizmente é dali que tiramos nossas referências sobre a sexualidade. Da pornografia.
E isso provavelmente trouxe consequências inconscientes muito maléficas para a forma como olhamos para o nosso corpo, para o nosso pênis e para a forma como tratamos a sexualidade feminina.
Só pra lembrar que esses mitos não sou eu quem está dizendo. São crenças já estudadas e validadas em todo o mundo por grandes nomes da terapia de casal e terapia sexual.
Trata-se aqui de 3 crenças relacionadas a atitudes emocionais e 2 crenças relacionadas a sexualidade:
Mito 1# – Homens não devem expressar certos sentimentos
Esse é o famoso ” Homem não chora?”
Quase isso. O choro é uma das coisas que o homem não se permite. Mas de maneira geral, falar sobre as próprias emoções e sentimentos e expressar-se de forma emotiva é algo meio que proibido no mundo masculino.
Sentir-se vulnerável e expor as próprias emoções são vistos como “falta de masculinidade” para a maioria homens. Isso cria um quadro de imaturidade emocional, isolamento e solidão para muitos homens.
Pesquisas mostram que os homens são os que mais se matam(suicidam 4x mais que as mulheres) e são mais os que matam os outros(incluindo suas parceiras).
Muitos homens acabam virando uma bomba relógio e acabam buscando refúgio na bebida, pornografia ou violência. Em muitos casos essa bomba acaba explodindo em cima de quem mais amam.
Aprender a liberar as emoções de forma madura e consciente pode literalmente salvar vidas.
Homens que aprendem a expressar-se tornam-se mais sadios, menos neuróticos, mais felizes e até mais orgásticos.
Sim! Mais orgásticos! Mas isso é tema para outro post.
Mito 2# – Trocar afeto e me abrir para outros homens fere minha masculinidade
O afeto e o cuidado entre homens se torna um tema cada vez mais urgente e importante de ser debatido.
Existe um medo enorme de se tornar menos homem, “parecer viado” ou perder masculinidade ao receber acolhimento emocional de outro homem.
As rodas masculinas raramente acolhem temas emocionais mais profundos.
Em geral só se discute sobre dinheiro, futebol e atividades superficiais.
Homem não se abre de verdade para outro homem e muitas vezes acaba por não se abrir com ninguém.
Por isso vivemos em uma era que a “brodagem postivia” está cada vez mais necessária. Brodagem positiva é aquela atitude do grupo masculino, que ao invés de focar no bulling, na sacanagem, na piada, foca no cuidado e na parceiria resolutiva e madura entre homens.
As mulheres com tantas funções acumuladas ainda tem, muitas vezes, de ser a ancora emocional dos seus parceiros.
Não que um homem não deva se abrir emocionalmente para sua parceira. Mas uma egrégora de amigos verdadeiros, que seja acolhedora e que tenha uma visão externa sobre sua vida pessoal, pode dar conselhos mais precisos e ser uma ótima forma de você não sobrecarregar tanto sua parceira, que já acumula tantas funções (mãe, provedora, dona de casa).
Uma discussão sadia sobre a masculinidade precisa ser cultivada nos ambientes masculinos. Os homens precisam cuidar mais de si mesmos sem medo de ferirem sua “macheza”.
O relacionamento amoroso só agradece!
Mito 3# – Para ser o parceiro ideal o homem deve satisfazer todas as necessidades de sua parceira
Um homem que não carrega dentro de si um propósito de vida autêntico e submete-se a todas as vontades de sua parceira está fadado a ser desvalorizado por ela.
Isso não quer dizer que o homem não tenha suas obrigações familiares e domésticas. Vivemos em uma era em que os papéis do homem e da mulher dentro de um casamento e dentro de uma família estão sendo ressignificados e amadurecidos.
Os afazeres familiares devem ser divididos de forma madura e podem variar muito de relacionamento para relacionamento.
Isso também não quer dizer que na opinões femininas não devam ser consideradas nas tomadas de decisão.
A questão aqui é outra.
Trata-se aqui da necessidade de um homem encontrar dentro de si um propósito pelo qual viver ou morrer. E esse propósito deve ser nobre o suficiente para que ele o coloque como prioridade em sua vida.
Um homem sem propósito e vulnerável aos rompantes emocionais de sua parceira está fadado a viver uma vida infeliz e frustrante.
David Deida em “The way of the superior man” diz que a vibração feminina, tem um caráter fluido, vivo e que se assemelha, muitas vezes a um mar, quem em determinados momentos está revolto, com ondas fortes e que podem derrubar um barco frágil.
Mas um marinheiro que sabe para onde vai e é firme em seus propósitos tem maior chance de navegar nesse mar e seguir em frente em sua longa jornada.
Independente do estado emocional do mar, o marinheiro segue firme, sabe para onde vai e está ciente que toda instabilidade é passageira.
Mito 4# – O homem deve sempre estar pronto para o sexo
Há aqueles que estarão lendo isso e se gabando: “Mas comigo é assim. Pra mim toda hora é hora”.
Ok, tudo bem.
Não há problema em ter uma libido alta. A questão toda é a hipervalorização de uma virilidade muitas vezes impossível de ser alcançada.
Um homem que acredita nisso, mas em um determinado momento não estiver lá com muita vontade de fazer sexo, acabará transando por obrigação.
Forçará a si próprio a “dar conta do recado”.
Mas e se ele falhar?
Um homem que cobra muito de si pode-se sentir-se frustradíssimo e a partir da primeira “falha” desenvolver alguma disfunção sexual.
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Não é sadio nem para homens nem para mulheres forçarem-se a transar.
Não é saudável exigir de si mesmo uma virilidade constante e que não baixa a guarda nunca. Todos temos nossos altos e baixos e nem sempre estamos “prontos para o sexo”.
O mesmo ponto análogo para as mulheres é quando elas se forçam e fingem o orgasmo para “resolver logo a questão”.
A maioria de nós não tem consciência plena disso, mas fomos quase todos educados pela indústria pornográfica.
E ela nos vende uma sexualidade falsa, totalmente desconectada com a realidade prática.
O que se aprende é que homens, para serem homens de verdade, devem ter um pênis enorme e uma ereção que dure horas.
Além disso ensina-se que as mulheres sentem muito prazer no sexo violento.
Mas a satisfação e o prazer feminino estão conectados a valores muito diferentes daqueles ensinados nos filmes pornográficos.
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Mito 5# – No sexo como em outras situações o que realmente conta é o desempenho
Muitos homens encaram o sexo como um esporte performático. Mas o sexo saudável deveria ser leve, alegre e espontâneo.
Por isso a maioria das disfunções sexuais em homens deriva-se de uma cobrança exagerada em relação ao próprio desempenho.
O sexo saudável não necessariamente é aquele que a mulher teve 5 orgasmos e pronto. Os orgasmos são muito bem vindos, claro. Mas mais importante do que eles é a intenção que existe por trás da relação.
O foco na performance tira a verdade da relação. Coloca demasiado peso e uma cobrança exagerada pelo resultado. Um sexo focado no resultado pode gerar muita frustração e ansiedade além da conta.
Quase a totalidade de homens que reclamam problemas com ejaculação precoce apresentam algum nível de ansiedade relacionado a atividade sexual.
Mas existe uma maneira de viver um sexo vigoroso, com intensidade, porém de forma leve, amorosa e muito mais prazerosa.
Como terapeuta sexual auxilio homens e mulheres a despertarem o seu potencial orgástico e viverem relações mais profundas e verdadeiras.
Com esse intuito criei junto com minha esposa o curso de sexualidade e massagem tântrica.
Um curso completo com técnicas milenares tântricas associadas ao que há de mais resolutivo na terapia sexual moderna.
E não tenha dúvida: a maioria dos relacionamentos bem sucedidos tem por trás uma relação de profunda amizade, intimidade, compaixão e empatia. Nada a ver com uma sexualidade baseada na performance.
Pra finalizar…
Os papéis em que nos colocamos em nossas relações, as máscaras por detrás daquilo que verdadeiramente sentimos…Tudo isso nos deixa em situações desconfortáveis, preocupados e tensos com o que o outro vai achar de mim.
Livre-se desses mitos sabotadores da alegria e da felicidade amorosa e sexual. O mundo está em evolução acelerada e nós, como homens, precisamos evoluir junto para não sofrermos demasiado.