curso de tantra gratuito

Hoje a conversa será sobre sexualidade feminina!

Estamos em março e no dia 08 de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher. É uma data extremamente importante que nos leva a pensar sobre a figura da mulher em nossa sociedade e na jornada em direção aos direitos e a igualdade de gênero em todas as áreas.

E por isso, vamos dedicar uma atenção especial sobre a sexualidade feminina que é muito diferente da masculina e possui suas próprias peculiaridades.

Para isso, precisamos olhar um pouco para o passado e entender o construiu a vida íntima das mulheres e quais os desafios para vivenciar a plenitude nessa área de suas vidas.

Então, vamos começar?

Sexualidade feminina: por que falar sobre o assunto?

Dados divulgados pelo Projeto de Sexualidade da Universidade de São Paulo (Prosex) em uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em 2016 mostraram de forma clara o quanto a sexualidade feminina ainda é ferida e alvo de tabu.

Os dados expressaram que:

  • Apenas metade das mulheres chegam ao orgasmo na hora H.
  • 55,6% das mulheres tem dificuldade de chegar lá.
  • 67% delas têm dificuldade de se excitar.
  • 59,7% sentem dor na penetração.

Isso expressa, acima de tudo, a falta de autoconhecimento sexual feminino. O desconhecimento sobre o prazer, o processo de para a excitação e até mesmo libido levam a mulher a acreditar que há algo errado com ela ou seu corpo. Mas, na verdade, homens e mulheres possuem diferenças quando o assunto é sexo e isso está tudo bem.

É natural e precisamos nos apropriar disso para ter prazer. Compreender nossos processos naturais e nos empoderar daquilo que somos, sem influências externas ou projeções da sexualidade masculina.

As peculiaridades da vida íntima feminina

A sexualidade feminina é um estudo ainda recente. Afinal, até o século XX em nossa sociedade patriarcal não se via a mulher como detentora de prazer. Até então, o prazer e a sexualidade feminina eram regrados apenas pelas normas morais e religiosas impostas por uma sociedade patriarcal. Mas, a principal forma de corrigir esse lapso onde fomos desconectadas de nosso prazer é através do autoconhecimento.

Assim, é essencial saber como nosso corpo funciona e como nosso prazer acontece.

De acordo com Masters e Johnson a resposta sexual acontece em quatro etapas:

Desejo – Excitação – Orgasmo – resolução.

Embora muitas pessoas as associem com o prazer masculino, ela também está ligada ao feminino, desde que nossa atentamos a algumas diferenças básicas.

O Desejo feminino não é tão espontâneo e direto quanto o masculino. Muitas vezes ele está associado com outras questões como experiências sexuais passadas positivas, autoconfiança sexual, intimidade com o parceiro e até com a própria autoimagem.

Por exemplo: mulheres que possuem uma baixa autoestima intensa tendem a apresentar baixa libido, pela vergonha de ficar nua na hora H.

Quanto à excitação ela também é diferente. A mulher precisa de cerca de 500ml de sangue para irrigar a vulva e estar pronta para receber uma penetração. Enquanto o homem precisa apenas de 50 ml para estar ereto e pronto para o sexo.

Ou seja, existe uma diferença básica que na grande maioria das relações não é respeitada.

A vasocongestão pélvica (ou seja, a irrigação de sangue para a região da pelve) é essencial para o prazer feminino. E por esse motivo, a maioria das mulheres sentem dor na hora H. A maioria delas não apresenta, de fato, algum tipo de doença ou disfunção sexual. Mas, a falta de tempo necessário para sua estimulação é o gera a dor.

E quando a fase da excitação é prolongada o suficiente, o orgasmo feminino é um processo natural.

Nos próximos dias abordaremos mais sobre o assunto e trataremos sobre essas 4 fases com mais profundidade, bem como aprenderemos um pouco mais sobre a sexualidade feminina, dicas para o prazer e muito mais!

Fique ligado 😉

Leave A Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *