Brochou na massagem tântrica?
Mas peraí! Como assim, “brochou na massagem tântrica”?
Será que faz algum sentido eu ficar preocupado com meu desempenho sexual numa sessão de terapia tântrica.
Aliás. Nós homens deveríamos lutar pelo direito de broxar.
Coisa chata ter que ficar se explicando toda vez que o tesão tá baixo.
Mas esse é um dos principais dramas masculinos, né. Brochar.
Se o pau não subir a gente já aluga logo um “triplex” na nossa cabeça.
Mesmo na massagem tântrica?
Sim. Até na massagem tântrica isso pode virar um problema.
E você, Júlio? Já broxou na massagem tântrica?
Olha. Não estamos aqui para falar de mim. Mas…
Sim. Já. Na massagem tântrica também!
Mas…
Não tive que me preocupar se ligaria pra moça no dia seguinte.
Também não precisei ficar com receio dela falar para as amigas.
Discrição total.
Realmente. Não tem lugar melhor pra dar uma brochada.
Ah não ser que você tenha pagado 450 reais pela sessão, né. Rs…brincadeira
Mas voltando ao drama, meu amigo. Vale a pena brochar na massagem tântrica?
Mesmo que tenha pagado uma pequena fortuna. Acredite.
Vale a pena!
Sabe por que?
Reflita!
Porque raios você deveria se preocupar com seu desempenho numa sessão de terapia?
Faz algum sentido?
Se você está realmente preocupado porque “brochou” numa sessão de terapia tântrica há algo importante a ser trabalhado na sua sexualidade.
Entenda, esse é um belo momento para ressignificar essa necessidade exagerada de demonstrar potência e desempenho a todo custo.
Esse tipo de comportamento é, na verdade, uma armadilha. E se continuar nessa pegada você continuará caindo do cavalo.
Alguns até tentam manter o mito de ser imbrochável.
tsc tsc…
Não cai nessa não.
Porque o vexame será certo.
E é por isso que o tantra é algo tão revolucionário.
No dia que “brochei” na massagem tântrica, eu não “brochei” de verdade. Afinal eu não estava numa relação sexual. Eu estava ali por um motivo diferente. Aquilo era um contexto terapêutico. Não tinha que representar nenhum papel de macho viril ou algo do tipo.
Então, a palavra “brochar” nem é apropriada para esse contexto.
Mas, mesmo assim, vamos continuar a usá-la para manter a compreensão do texto, ok?
A “brochada” me aconteceu na época do meu curso de formação. Minha colega, terapeuta que fez a massagem em mim, logo após a sessão me fez um elogio.
Isso mesmo. Um elogio.
Meu cérebro deu até uma travada.
Durante a sessão a eu fiz um esforço mental enorme para meu pau subir, mas ele não estava afim naquele dia. Parecia mesmo que ele queria me dar uma lição.
E, ao final, a terapeuta me disse:
-Como você está livre e tântrico. Que coisa boa!
Ela quebrou minhas pernas com aquele comentário.
Como é que “brochar” poderia ser uma coisa boa?
Faz algum sentido isso?
Sim. Faz!
Afinal o objetivo da massagem tântrica não é fazer o homem ter uma ereção.
O objetivo é fazer o homem se permitir e experimentar o próprio corpo de uma nova maneira.
E ,as vezes, ao experimentar algo novo, novas reações acontecem. Simples assim.
Essa preocupação excessiva que os homens tem, de nunca poder brochar, vira um peso e tira toda a espontaneidade, a brincadeira e a vontade de criar coisas novas.
O macho atual sofre do mal de não poder criar coisas novas na cama pelo simples medo de brochar.
Acaba, assim, num sexo mecânico, robótico, previsível e sem graça.
Permita-se. Saia dessa prisão que te colocaram.
A vida fica muito mais fácil, leve e gostosa.
E se além de ficar mais livre e espontâneo, você também gostaria de fazer a mulherada ficar de pernas bambas e levá-las à estados orgásticos intergalácticos, sugiro dar uma olhada no nosso curso online de sexualidade e massagem tântrica.
Porque depois desse curso, meu amigo, nem o seu mundo nem o da sua parceira serão os mesmos.
Uma nova sexualidade te espera!