Quem nunca consumiu um vídeozinho pornô? A maioria dos homens é instigado o tempo todo através de estímulos pornográficos, sexuais.
Mas será que isso lhe traz bons resultados? Como avaliar o impacto desse hábito na sua vida amorosa? Afinal de contas, a pornografia traz mais benefícios ou malefícios?
Nesse artigo vamos tentar responder quais são os impactos da pornografia na vida de um homem e o que podemos, como homens, fazer para aprimorar nossa vida sexual e ter uma sexualidade mais plena e sadia.
Um primeiro fator importante de se avaliar é o tipo de orgasmo que a pornografia nos induz.
O orgasmo psicogênico
Psico o que???
Calma que eu explico.
Grande parte de nós, homens, crescemos consumindo uma variedade incrível de materiais pornográficos. Revistas, filmes…numa cultura masturbatória e muito vinculada ao prazer “criado na mente”.
Baseado na imaginação e em cenas criadas na nossa tela mental.
É por isso que costumo dizer que a maioria dos homens não sabe o que é um “orgasmo de verdade”. Porque o orgasmo psicogênico não é um orgasmo completo.
Ele não está conectado com a sensorialidade corporal. É um orgasmo que está dissociado da sensorialidade do corpo. É como se não existíssemos enquanto corpo físico.
E quando se torna um hábito, isso cria dentro do nosso corpo “caminhos neurais viciados” ou repetidos. O nosso corpo se “acostuma” a responder sempre da mesma maneira.
E a maioria de nós está muito condicionado a ter os tais “orgasmos psicogênicos”, principalmente através do consumo de pornografia e da masturbação.
Tá, mas o que isso tem de mal?
O mal está no hábito de ter prazer de uma maneira que não leva em consideração uma outra pessoa real, que tem necessidades, desejos e expectativas reais.
E quando você está em uma relação “de verdade” com uma pessoa de “carne e osso” muitos reflexos desses hábitos aparecem no seu corpo e no seu estado emocional.
É como se o corpo “esperasse” os estímulos habituais, mas uma situação totalmente nova se apresenta.
No momento ta transa é preciso levar em consideração a “troca”, a “conexão”, a entrega ao outro…coisas que não existem na prática do consumo de pornografia.
O que acaba por nos deixar em estado de alerta, tensos, apreensivos e com medo de falhar.
E isso afeta diretamente a relação que estabelecemos com as nossas parceiras ou parceiros.
Desenvolva, com sua parceira, uma nova relação. Aprenda técnicas tântricas que promovem conexão, intimidade e muito mais prazer nas suas relações amorosas.
A relação com as mulheres vai pro brejo
A relação com as mulheres vai para o brejo quando absorvemos a cultura da industria pornográfica e aqui posso citar pelo menos 4 evidências disso
1- O primeiro fator já mencionei acima e mostra que quando habituado ao consumo de pornografia você não leva em consideração que existe ali um outro ser, que tem expectativas, necessidades e desejos.
2-O segundo fator é que o prazer feminino, na maioria desses filmes, é mostrado como se elas gostassem de sentir dor e como se amassem um pau gigante e penetrando fundo.
Não há nada mais distorcido e irreal do que isso.
Acho que você já deve saber que o principal órgão de prazer feminino se encontra fora do canal vaginal, e não no fundo da vagina, né. É o órgão que mais sofre de solidão e abandono nas relações sexuais, o clitóris.
Elas não querem um pau gigante penetrando fundo. Muito menos querem isso logo no primeiro momento, como a maioria dos homens faz.
Um filme porno, definitivamente, não irá te ajudar a dar prazer a sua amada. Muito pelo contrário.
3-A queixa que mais recebemos das mulheres em nossos atendimentos é: “eu não tenho orgasmos, meu companheiro é rápido demais”.
E porque isso acontece? Porque os homens querem ir direto para a penetração e acham que performar bem é “penetrar sem ejacular por um tempo significativo”.
Isso é outra mentira que o filme pornográfico conta aos homens e a maioria deles nem percebe que reproduz essas práticas tão desconectadas com a realidade.
Antes de quererem um pau gigante penetrando fundo elas anseiam por conexão, intimidade, troca, entrega, espontaneidade, sensibilidade.
E isso você raramente verá num filme pornográfico.
É uma cultura que simplesmente exclui as necessidades femininas e as colocam numa posição muito diferente daquela que elas ocupam hoje no nosso mundo moderno.
A relação do homem com o próprio corpo
Outra coisa importantíssima que precisamos vasculhar é como os filmes pornográficos influenciam a visão e as expectativas que o homem cria para si mesmo.
1-A primeira questão tem a ver com o tamanho do pênis. A masculinidade do homem não deveria ser medida pelo tamanho do seu pênis.
Isso cria um sentimento no homem de que o pênis dele nunca é grande o suficiente e pode trazer danos emocionais significativos.
Para se ter uma idéia, segundo pesquisa divulgada pela One Library “Apenas 2,28% dos homens têm um tamanho considerado candidato a uma operação de aumento de pênis. Entretanto, segundo outros trabalhos recentes, 85% das mulheres estão satisfeitas com o tamanho do pênis do parceiro, frente a 55% dos homens, 30% menos satisfeitos do que elas.”
2-O homem comum não usa todo o seu potencial orgástico. Muitas vezes por desconhecimento de novas formas de sentir prazer. O hábito da masturbação convencional o leva a sentir prazer de uma maneira muito limitada. Normalmente o prazer está apenas relaiconado com a penetração ou com a simulação da penetração através da masturbação.
Muitos homens não sabem, mas é possível experimentar orgasmos secos, múltiplos e orgasmos de corpo inteiro. Mas isso não é possível se você mantiver-se preso ao hábito da masturbação convencional como fonte principal de prazer.
E felizmente tudo isso pode mudar. É possível que o homem conheça toda a sua capacidade orgástica ainda não explorada através de técnicas de desenvolvimento sensorial, técnicas de meditação e estimulação em casal.
Existem técnicas de uso dos sentidos corporais para aprimorar a capacidade de sentir e passar a viver orgasmos dissociados da “psicogenia”
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É possível aprimorar minha sexualidade?
Como já disse lá em cima, a principal queixa das mulheres é “eu não tenho orgasmo, meu parceiro é rápido demais”.
E os homens vivem tensos, preocupados com uma performance que na maioria das vezes nada tem a ver com o que realmente traz satisfação sexual tanto pra si quanto para a parceira.
A maioria das pessoas não está feliz sexualmente.
A educação sexual na vida de um homem é, na maioria das vezes, pautada pela industria pornográfica. O filme pornô é, muitas vezes, o principal professor daquele homem.
Afinal de contas, existe uma escola sobre sexualidade? Existem professores que ensinam sobre o prazer, sobre a intimidade, sobre a troca em uma relação sexual?
E é por isso que estamos aqui escrevendo esse texto. Porque precisamos nos conscientizar e mudar a forma como lidamos com a nossa sexualidade.
Porque é possível uma sexualidade mais livre, amorosa, muuuuito mais prazerosa e consciente.
Meu nome é Júlio Marques, sou terapeuta sexual, terapeuta tântrico e desenvolvi junto com minha parceira, que também é terapeuta, um curso completo sobre sexualidade e massagem tântrica.
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Uma nova sexualidade te espera.